quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Apenas uma reflexão!



 Quando eu dou uma passeada pelo google com a palavra VISAGISMO eu não sei se eu rio ou se choro.Como tem gente oportunista e desonesta nesse mundo!!
É inacreditável!!!
Vejo verdadeiras aberrações com o nome de VISAGISMO.
Já vi, como diria o matuto: Com esses olhos que a terra há de comer, cabeleireiro famoso falando que já fez o curso e na hora do seu discurso você vê nitidamente que o cara não sabe absolutamente nada, mas mente com a cara mais deslavada do mundo e ainda se mete a falar sobre o assunto.
Eu falo como quem tem autoridade sobre o assunto, porque de fato sou dedicadíssima, 200 % e uma estudiosa dia e noite. Sei que ainda tenho muito o que aprender... e ainda vou me surpreender como novos conhecimentos adquiridos.
Estou na ponta da lança, faço consultoria todos os dias, tenho muuuuuitas histórias pra contar, e só trago a público algumas porque não tenho o direito de invadir a privacidade das pessoas.
As descobertas e entendimento do assunto no dia a dia são cada vez maiores e melhores... estar na ponta da lança faz toda a diferença... Eu pratico, pratico, pratico e pratico ... e, estudo, estudo, estudo e estudo o assunto... Aliás esse assunto é inesgotável, o que não é de se espantar devido à abrangência do mesmo....
Meu sonho é que profissionais éticos se formem no assunto para que sejam agentes transformadores para que a real beleza de fato seja vivenciada pelas pessoas, e o mais importante, quando a pessoa se vê no espelho, de dentro para fora, nada mais é do que resgate de identidade.
Isso não tem preço... Essa é a minha maior motivação.
AMO e me sinto mal quando vejo profissionais sem noção, brincando de VISAGISMO e se intitulando VISAGISTAS e estuprando a identidade dos outros.
“De Deus não se zomba, o que o homem semear, isso também ceifará”.
Apenas uma reflexão.....
bjs
Ligia Lima

terça-feira, 15 de novembro de 2011

MODISMO E TENDÊNCIA

rnale  
Modismo e Tendência
Não sou expert no assunto, mas me atrevo a dar a minha opinião...
Existem tendências de fato e "pseudo-tendências" ... Pseudo-tendências  porque “modismos” e oportunismos têm sido chamados tendências.
As tendências são provocadas por mudanças estruturais na sociedade e podem ser estabelecidas a curto, médio e longo prazo.
MODA:
Uso passageiro que rege, de acordo com o gosto do momento, a maneira de viver, de vestir etc
TENDÊNCIA - Trend = virar – O uso da palavra surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando a sociedade rompeu com um passado conformista para abraçar as diferenças individuais. Nascia o conceito  “a última tendência”.
Mas o que mais é visível nos dias de hoje é o quanto as pessoas têm buscado e desejado identificar seu próprio estilo, por isso o atendimento personalizado sim, este sim, é a grande tendência do momento.
Nunca a profissão de Consultoria de Imagem esteve tão em alta, e é sonho de consumo de pessoas que querem identificar o seu próprio estilo pela possibilidade de ser autêntica em sua vida através de sua imagem.
Um bom exemplo do que é tendência no momento atual é a moda Color Block que surgiu depois e por causa da crise financeira mundial de 2008, e tende a continuar pque outra crise veio.
E o que tem a ver a moda colorida com a crise mundial?
As roupas coloridas alegram as ruas, as vitrines, e desvia a atenção das pessoas do assunto, e cria alegria nos ambientes.
Depois de 11 de setembro, na arquitetura, os ambientes aconchegantes ficaram em alta, porque, as pessoas perceberam o quanto precisavam conviver mais com seus queridos.
Enfim o que é realmente importante é que cada pessoa tenha a oportunidade de conhecer-se a si mesmo e assim identificar o seu próprio estilo, e descobrir que é possível a cada ser humano ser feliz sendo ele mesmo.
Quando a pessoa tem a oportunidade de se descobrir, ou se redescobrir, ela encontra o caminho de sua própria vida e deixa de sentir necessidade de  seguir a modismos que são apenas uma maneira da pessoa se autoafirmar diante da sociedade, pela própria necessidade básica do ser humano de ser aceito e amado.
Encontrar, identificar e viver seu próprio estilo chama-se resgate de identidade, ou seja, a possibilidade de cada um ser ele mesmo, e esta sim é a grande tendência...

E o VISAGISMO é a arte de criar uma imagem lizada....
Bjs,
Ligia Lima
Consultora Visagista







quarta-feira, 9 de novembro de 2011

VISAGISTAS, AÇÃO!


VISAGISTAS, AÇÃO!!!!

Todas as pessoas tem suas características físicas e de caráter que as tornam únicas, e cada uma tem sua beleza peculiar... o trabalho que nos cabe, é revelar essa beleza que pode estar escondida.


Novamente repito: Beleza é essência... Bonito é estética...


Como podemos aliar o bonito e o belo?


Quando nossa imagem traduz o que somos interiormente.


Quando há um encontro da beleza interior com a beleza exterior.


Isso significa aliar as características físicas com as qualidades interiores.


Como é possível isso?


O conhecimento de linguagem visual aliado aos princípios de harmonia e estética, nos habilita a promover a verdadeira beleza, ou seja, o encontro da beleza interior com a beleza exterior.


Considera-se o formato do rosto, as feições significativas e principalmente o momento de vida da pessoa, ou seja, o que ela quer e precisa expressar com a sua imagem.



O VISAGISMO tem como princípio subjacente, revelar a verdadeira beleza, a beleza essência, e é fundamentado no conceito da Escola de Bauhaus:


“A função define a forma”...



VISAGISTAS, lembrem-se: A FUNÇÃO DEFINE A FORMA



Ligia Lima

Consultora Visagista

Formação em Visagismo: Philip Hallawell

Ministra Palestras, worshops e cursos de Visagism e Imagem

terça-feira, 8 de novembro de 2011

“A REGRA É NÃO TER REGRAS”

NO VISAGISMO “A REGRA É NÃO TER REGRAS”



Cada pessoa é única, por isso REGRAS são incabíveis na aplicação do VISAGISMO.


Esse modelo COPISTA de educação que temos, não cabe na aplicação do Visagismo.


Para ser VISAGISTA é preciso aprender a usar o processo criativo: OBSERVAR, CONCEBER, MATERIALIZAR, INTERPRETAR E receber uma REINTERPRETAÇÃO.


Sem uma REINTERPRETAÇÃO nenhuma obra está de fato criada, estabelecida, sedimentada.


Não se cria uma imagem sem se passar pelo processo criativo.


Não posso copiar o modelo de corte ou a maquiagem, ou o vestuário... Para criar uma imagem com intenção de expressar algo, não posso copiar... Não posso copiar porque as pessoas são diferentes, não existem pessoas iguais na face da terra.


A identidade é o bem maior que o ser humano pode ter, e isso é que faz a diferença.


Nunca faça do conhecimento de VISAGISMO uma desculpa para criar regras, porque se lidamos com pessoas e cada uma é diferente da outra, como vamos “copiar” a imagem? Mesmo que executemos a mesma linha de corte, será diferente em cada pessoa por causa da textura do fio, da maneira como cada um lida com seu cabelo e com o jeito de ser de cada um, por isso executar a mesma linha de corte não é copiar, e sim criar uma imagem específica que atende a necessidade daquela pessoa que com certeza é diferente da outra.


O jeito de ser de cada pessoa, ou seja, o estilo de cada um expressa m:


• Sua identidade


• Seus valores


• Seus princípios


• Seu temperamento


• Sua posição social


• Seu estilo de vida


• Sua cultura






Por isso, nunca haverá copismos quando se trata de compor uma imagem.


PENSE NISSO:


Se você cria regras, você não está praticando o Visagismo, porque no VISAGISMO A REGRA É NÃO TER REGRAS.


Ligia Lima


Consultora Visagista


Formação em Visagismo: Philip Hallawell


Ministra Palestras, worshops e cursos de Visagism e Imagem


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A evolução da beleza...

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DLV3yOQQrpY

Você já descobriu sua beleza?



Vamos refletir um pouco sobre o conceito de beleza…

O conceito de beleza está automaticamente ligado ao seu modus vivendis, pois o seu contexto de vida prega  determinados valores sobre beleza, que não são necessariamente iguais em outros lugares, principalmente em outras nações. Cada cultura tem seu padrão de beleza, e não existe sincronicidade no assunto.
Para nós, ocidentais, por exemplo, o padrão de beleza é completamente diferente do mundo oriental.
Apesar das diferenças culturais e dos padrões estéticos diferenciados há uma beleza que vai além do conceito estético.
É preciso diferenciar o belo do bonito.
O BONITO pode ser harmonioso, agradável aos olhos, esteticamente aprovado pela maioria, mas pode não expressar o BELO.
O BELO  é essência, o BONITO é estética.
Porque existem pessoas que são lindas esteticamente, mas não são atraentes como companhia?
E existem pessoas que esteticamente são totalmente fora dos padrões, mas são adoráveis, acolhedoras e todo mundo quer por perto...
Isso comprova que beleza é antes de tudo, essência.
Desde que o mundo é mundo, por causa da natureza humana corrompida, os valores tem sido distorcidos, e o normal são as pessoas julgarem pelas aparências. Lembro-me agora de um caso que alguém contou que estava em um Banco, e havia um senhor na fila, muito simples, com roupas simples, com aspecto rude, e estava na fila para depósito, e alguém disse a ele: - Senhor, esta fila não é a sua, a fila de aposentados é esta.
Ele abriu uma pastinha velha, surrada, com um fecho estragado, tirou um paçoco de dinheiro e disse a ela: - Minha filha, o que eu tenho na mão aqui agora, em toda a sua vida você ainda não ganhou.
A atitude dessa moça pode parecer absurda, mas temos que admitir que talvez não falássemos o que ela falou, mas com certeza, pensaríamos a mesma coisa que ela pensou a respeito daquele senhorzinho com aparência humilde.
E as pessoas ligadas ao trabalho de imagem pessoal, consultores de imagem e afins, que teoricamente seriam as pessoas que deveriam lidar com o assunto imparcialmente , visto que a função destes profissionais é trabalhar a imagem, trazendo o estilo pessoal de cada um,  acabam assumindo uma postura de dono da verdade, de fashionista que sabe tudo, e quem não anda nos padrões deles é out.
Para determinadas tribos indígenas o bonito é ter o corpo pintado e o cabelo emplastado com óleos de plantas nativas.
Para os nômades das tribos Morsa e Nursi da África, o bonito é enfeitar-se com galhos, mamonas e todo tipo de plantas.
Até a pouco tempo, as japonesas passavam por um sofrimento bárbaro tentando diminuir o tamanho dos seus pés, porque para o homem japonês a mulher sensual era a que tinha os pés pequenos, minúsculos. Elas quebravam os pés e dobrava-os para caberem em um sapato minúsculo que se chamava brinco.
Para os judeus ortodoxos, o cabelo comprido com espécies de dreads, o vestuário terno e chapéu é o seu padrão de beleza.
Na oriente médio as mulheres andam cobertas dos pés à cabeça, e este é o padrão que atrai o homem para um compromisso. E elas se submetem sem problemas.
Enfim, se fôssemos enumerar aqui as diferenças culturais quanto aos padrões de beleza, faríamos uma lista enorme.
Tanto a mulher quanto o homem, tem sido estuprados em sua identidade com relação aos padrões de beleza. Há uma exigência velada (ou não) de um padrão de beleza inatingível que nos aprisiona e nos impede de vivermos a plenitude daquilo que somos em nossa essência, por conta de uma exigência que está muito acima dos nossos limites para alcançar.
Os cirurgiões plásticos são instados a “desenharem” no rosto, ou quase a criarem uma pessoa que não existe, um personagem inventado na mente  de uma pessoa que a vida inteira vai sempre se sentir aquém. Nem todas as cirurgias do mundo resolverão os problemas instalados por trás dessa insaciedade da  busca da “beleza”.
O amor... Ah o amor!!! O amor é o único que consegue quebrar esses paradigmas criados não sei onde, por não sei quem... Conheço mulheres que não são bonitas e são casadas com homens lindos que as amam profundamente, e vice-versa...
O amor não tem preconceito de cor, raça, de status, nível social, situação econômica... ele simplesmente acontece. E quando acontece, nenhum padrão humano é levado em consideração...

Todas as pessoas tem suas características físicas e de caráter que as tornam únicas, e cada uma tem sua beleza peculiar... o trabalho que nos cabe, é revelar essa beleza que pode estar escondida.

Novamente repito: Beleza é essência... Bonito é estética...

Como podemos aliar o bonito e o belo?
Quando nossa imagem traduz o que somos interiormente.
Quando há um encontro da beleza interior com a beleza exterior.
Isso significa aliar as características físicas com as qualidades interiores.
Como é possível isso?
O conhecimento de linguagem visual aliado aos princípios de harmonia e estética, nos habilita a promover a verdadeira beleza, ou seja, o encontro da beleza interior com a beleza exterior.
Considera-se o formato do rosto, as feições significativas e principalmente o momento de vida da pessoa, ou seja, o que ela quer e precisa expressar com a sua imagem.

Existe um trabalho que se chama VISAGISMO (VISAGE=ROSTO em francês) que tem como princípio subjacente, revelar a verdadeira beleza e é fundamentado no conceito da Escola de Bauhaus: “A função define a forma”...


Lígia Lima
STUDIO LIZ
Consultora Visagista


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Izabel é Advogada com especialização em Direito Tributário, Contadora e Diretora Presidente da Empresa ALVES SAÚDE CONTABILIDADE LTDA – Contabilidade para profissionais da área de saúde, empresa sediada em Belo Horizonte - MG - onde reside. Ministra palestras e presta Consultoria Tributária.
Nos conhecemos na Ilha de Comandatuba - BA, quando estávamos à trabalho.
Obrigada querida Izabel... um beijo no seu coração...

Minha experiência com o Visagismo

“Estávamos nós (Ligia e eu) na Ilha de Comandatuba – BA – em maio de 2010, comprometidas a fazer uma palestra para a turma IV do MBA Compacto do Dr. Roberto Caproni. Ela sobre Visagismo, eu sobre Planejamento Tributário. Sem conhecê-la ainda, pois uma não assistiu à palestra da outra, eis que em um determinado momento, percebi um frisson de mulheres saindo de uma determinada sala ao lado do auditório da palestra. Curiosa, quis saber do que se tratava. Logo nos apresentamos e quis fazer a consultoria, pois nunca havia ouvido falar desse tal “Visagismo”. Lígia falava, falava, e eu só ria.... apesar de ter sido prevenida por ela de que eram apenas “conjecturas”, sem nenhuma pretensão de ser uma consulta psicóloga, etc,etc. Mas, como eu já me conhecia bastante (por ter feito terapia), ria pelo acerto de suas “conjecturas” a cerca do meu perfil. Grande Ligia!!. Mesmo assim, de cabelos longos há muito tempo, e profissionalmente parecendo um “General” (palavras dela), resolvi pensar melhor e decidir depois se modificava ou não essa aparência.
Eis que, mais a diante, conversando com outro profissional do grupo Caproni sobre conquistar o cliente, numa demonstração de tal trabalho comigo, ele me pede para apertar sua mão em forma de cumprimento. Para minha surpresa, ele me diz: “seu cumprimento parece de um “general”. Não deu outra, saí imediatamente atrás da Ligia decidida a me transformar em uma doce figura profissional (Doce e meiga, era a pessoa escondida dentro de mim que ela havia identificado na consultoria). E foi desta forma que essa profissional ímpar, contribuiu para a exposição da melhor parte de mim que estava escondida.
Foi tão extraordinária a mudança, que no jantar de encerramento do evento, poucas pessoas me reconheceram. Muitos elogios, eu e muitas mulheres nesse dia, recebemos. Foi super engraçado, ver a cada momento, uma mulher chegando ao salão do jantar, de cara e cabelo novos. Todas deslumbrantes de alegria. E agora, para continuar deslumbrante, viajo de Belo Horizonte para Barbacena sempre que o “General” quer aparecer no meu caminho”.
Porquê, “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena” (Fernando Pessoa)”..


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CRIS GUERRA .... "Libertando-se" dos cabelos? ....


Esta é a Cris Guerra... Linda, charmosa e com muuuito conteúdo......
A blogueira, escritora e publicitária tornou-se formadora de opinião em moda, gerando novos hábitos de consumo com seu bom gosto e seu olhar simples e cotidiano, de quem gosta e consome moda.
A experiência de uma mulher que “abriu mão" do cabelão.... e olha no que deu....
"O que aquele cabeleireiro havia acabado de tirar das
minhas costas não era cabelo: era o peso da
expectativa do mundo".
Você conhece alguém que sonha ter os cabelos ondulados?
Pois os meus pertencem a este meio-termo infeliz:
 nem o ar angelical dos lisos escorridos, nem a
 aura sexy dos lisos esvoaçantes e muito menos as fantasias que moram debaixo dos caracóis.
Por muito tempo acreditei que só com fios longos
escorridos eu seria digna de respeito. Cresci vendo minhas
irmãs alisarem os seus. Seguindo o exemplo, passava
semanas debaixo do secador, uma vida fugindo da chuva
e muitos banhos ouvindo o barulhinho da água batendo na
touca – e saía sempre com a sensação 
de não estar limpa o suficiente.
 O nível mais baixo a que cheguei foi dormir com os
fios enrolados ao redor da cabeça, detidos como criminosos
por uma meia-calça. 
Eu me deitava um monstro na ilusão de amanhecer linda e bem-nascida — naquele tempo, não
existia chapinha.
Até que me rendi ao corte da moda: o repicado. Subi uns
dez pontos na escala do amor-próprio — não fosse o fato
de me tornar mais uma sósia do Keith Richards, o que só
percebi anos depois, vendo minhas fotos antigas. 
Os cabelos cresceram, fui de novo ao salão, 
mas não tive a mesma sorte:
o cabeleireiro errou a mão, cortando bem curto na frente
e deixando um longo mullet para compensar. De roqueira,
passei a uma sertaneja cabeleira Chitãozinho & Xororó.
Apegada aos poucos fios longos que o corte me havia
deixado, sustentei a situação por algum tempo — minha
autoestima parecia ser diretamente proporcional ao comprimento deles.
Eu tinha 19 anos e trabalhava num banco quando finalmente
fui salva: um dos clientes, cabeleireiro, colocou sobre
a minha mesa o seu cartão de visitas. Entendi o recado. No
dia seguinte, eu estava diante dele, corajosa: "Corta tudo."
Não imaginava que aquela frase pudesse proporcionar tamanho prazer a um homem.
Com suas mãos de tesoura, ele começou extirpando os
longos fios aos quais eu havia me afeiçoado tanto. Balancei
a cabeça para um lado e para o outro. Uma surpreendente
sensação de leveza tomou conta de mim. O que aquele
cabeleireiro havia acabado de tirar das minhas costas não
era cabelo: era o peso da expectativa do mundo. 
Naquele dia, acho que nasci outra vez.
Hoje, cerca de 240 cortes depois, me sinto a cada dia
mais à vontade com meus cabelos curtos. Arrepiados, com
gel ou musse, curtíssimos ou maiores, penteados ou no
melhor estilo rock'n'roll, só uma coisa não muda: a certeza
de que o parâmetro para me aceitar está em mim mesma.
Deve ser por isso que, à beira dos 40, eu me sinto como eles:em plenos 20 anos".
Amei tudo o que a Cris disse, com muita propriedade.......
Certa vez, uma cliente minha que é psicóloga me disse que tinha verdadeira admiração pelos cabeleireiros, porque eles tinham uma coragem incrível de simplesmente cortar os cabelos ....
Eu simplesmente lhe respondi que o cabelo faz parte do senso de identidade de uma mulher, por isso era tão séria a nossa profissão, pois se o fizermos de uma forma aleatória ou displicente, podemos levar uma mulher à depressão... O cabelo sem dúvida, pode ou não expressar o momento de vida e muitas vezes pode expressar escravidão ou libertação....
Mas tudo tem o momento certo...... Ninguém pode copiar ninguém ou fazer simplesmente porque o outro fez.... Há tempo para tudo... e até para "abrir mão" do cabelo (se é este o caso) com certeza tem o momento certo....
O cabelo é identidade............................................
Bjsss, bjsss, e... Cris, obrigada por permitir mostrar seu texto
 tão verdadeiro  e tão oportuno.
Lígia Lima
Consultora Visagista